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sexta-feira, 14 de abril de 2017

NO SHOPPING PROJECT – No caminho certo

ACHO que estou indo muito bem com o projeto No Shopping nos últimos 3 meses. Pois ao levarmos em conta o meu desespero por roupas, sapatos e afins, ter comprado realmente o que eu estava precisando foi um grande avanço. Nesse tempinho apenas comprei 3 calças jeans e um par de sandálias.

As sandálias comprei pois deixei as únicas de cor marrom confortáveis no trabalho. Decidi elegê-las a minhas companheiras de todos os dias no escritório. Melhor decisão impossível. Contudo, em casa, para os passeios de fim de semana, fiquei sem opções. Caí de amores por um par de sandálias da Andarella, de cor clarinha (quase off-white). Compradas! É tão difícil eu achar sandálias que não me preocupem quanto as minhas andanças que não podia deixar essas de lado.

Agora, talvez você esteja pensando por quê 3 calças jeans. Acredite! Há motivos!

Passei um dia inteiro no Barra Shopping à procura de uma calça jeans boa e ao mesmo tempo básica. Não achei nada que realmente me agradasse ou ficasse bem. Apenas tive decepções, inclusive em lojas especializadas em demin, como Levi’s. Foi frustrante. Tudo era skinny demais (houve calças que mal passaram pela minha panturrilha), boca-sino demais ou enfeitadas demais.

Diante disso, decidi recorrer a Zinzane, onde comprei as últimas duas calças jeans que eu tive/tenho. No caminho, achei a Kavinne, multimarcas apenas de jeans, na Rua do Ouvidor e... bahn! Achei exatamente o que eu precisava... e mais. Encontrei a calça com rasgos simples como eu queria, que vestiu HIPER bem; a calça manchada também ficou ótima e a básica de lavagem escura, nem se fala. Houve outras que me deixaram na dúvida, mas essas foram as que mais gostei.

Ainda preciso providenciar um par de sandálias pretas e básicas, pois o único que tenho é de salto 10 e agulha. Descobri que também preciso de um tênis novo, pois cansei de sofrer com os tênis brancos que tanto apertavam meus pés e o par de pretos está nas últimas. Ainda não consegui um tempo ($$$), pois posso ter parado de gastar com roupas e acessórios, mas continuo a gastar com itens de casa. Começo até a pensar que foi uma substituição de gastos.











Continuarei a informá-los de minhas aventuras com o MasterCard.

See ya!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

MEU FILHO - É seu primeiro ano.

Meu filho, hoje você completa 1 ano de nascido. Digo isso, pois sua vida começou no dia em que o concebemos. Há 1 ano e 9 meses que você está conosco e nos dando os melhores momentos. Mas hoje você completa seu primeiro ano de nascido.
Neste ano de provações, como mãe e mulher, não posso dizer que você me fez mais forte, que me descobri capaz de fazer coisas improváveis com uma mão ou que percebi que posso viver com 1 hora de sono por noite. Não... Desde que conheci seu rostinho e senti seu cheiro, dei-me de conta de como sou fraca e que preciso de ajuda daqueles que desejam me ajudar.
Com o passar do primeiro mês, chorei tanto; não por dor do corte da cesariana, pelas noites não dormidas ou pela dor das primeiras mamadas. Chorei por todas as vezes que orava por você, pedindo por um mundo melhor para que você possa crescer feliz. Chorei todas as vezes que orei para que Deus me dê sabedoria para poder te fazer um homem de bem. Chorei com suas vacinas. Chorei com suas cólicas. Chorava quando não conseguia me manter calma para te acalmar. Quando você finalmente dormia, pedia perdão baixinho no seu ouvido para ter gritado ou te segurado com mais força. Chorava no chuveiro, pedindo perdão a Deus por ter feito isso a você; Chorava quando precisava manter suas perninhas presas para conseguir trocar suas fraldas. Chorei e choro por todas as vezes que peço a Jesus Cristo que te proteja de tudo.
O ano foi passando e a certeza de minha fraqueza aumentando. Ainda estamos nos conhecendo. Teremos muitos “não”, “para”, “desce”, “aí não pode”. Teremos muitos balançar de bracinhos quando contrariado. Precisarei controlar minha fraqueza para não rir de seus sorrisos sem-vergonhas. Controlar-me para mostrar indiferença quando você apenas quer atenção no momento errado. Controlar-me para não te dar aquilo que você me pede chorando pois ainda não conhece o perigo. Precisarei vencer minha moleza de amar ver seu sorriso.
Hoje tenho mais medo de tudo do que tinha antes de 19 de dezembro de 2015. Tenho medo de sair de casa e algo me acontecer, fazendo com que não volte para você; ou que eu não volte a tempo de te ver acordado. Hoje dirijo com mais calma porque meu filho está comigo ou porque tenho que voltar para ele. Enfim, meu medo é maior.
Thales, posso lhe garantir que não serei a mãe perfeita. Também te garanto que essa jornada de relacionamento mãe-e-filho não será fácil. Garanto que em alguns momentos você não gostará tanto de mim, mas terá a certeza do meu amor. Garanto-lhe que nunca dormirei tranquila, pois sempre velarei seu sono. Garanto-lhe que seu sorriso será sempre o meu maior presente.

Feliz aniversário, meu filho.

Que os anjos cantam o seu nome e Papai do céu o abençoe e o ilumine.

Sua mãe. 


P.S.: Garanto-te também que nunca mais escrevo uma carta dessas no trabalho. Estou com dores de cabeça de tanto engolir o choro.

 
Foto de Julliana Moura


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

MENDOZA - Primeiro dia

Finalmente Mendoza!

Como era de se esperar o clima era ameno, mas não frio. 
Chegamos às 8:30 e a fofa da Marisol, responsável pelo apartamento que alugamos pelo Airbnb, fez a gentileza de nos buscar no aeroporto. Como chegamos cedo tivemos que esperar um pouco até o apartamento estar liberado para deixarmos nossas malas. Por problemas com a água no apartamento que alugamos, eles nos alocaram em outro, bem no Centro do comércio de Mendoza. 
Após tudo resolvido com o apartamento, fomos para o endereço do outro que realmente alugamos, onde o motorista da Mendoza Holidays já nos esperava para o passeio que contratamos do Brasil: Catena Zapata e Ruca Malen.

Catena Zapata é simplesmente linda. A pirâmide construída com inspiração Inca teve as pedras que a revestem extraídas das montanhas do área de proteção ambiental Villavicencio, local que visitamos no dia seguinte.

 

No começo da visita, assistimos a um vídeo sobre a história da bodega e como esta se tornou a referência que é hoje para os vinhos argentinos pelo mundo.
Cada parte da pirâmide do centro de visitação da bodega tem um significado e ao alto da pirâmide a vista é de tirar o fôlego. Ao passearmos pelo local onde ficam algumas barricas, me arrepiei dos pés a cabeça. O cheiro das barricas de carvalho francês e americano era inebriante. Mais um sonho realizado. 
Momento de arrepios e felicidade. O cheiro do
carvalho das barricas cheias de vinho é inebriante.
Caixa com vinhos de edições especiais homenageando
 membros da família que fundou a bodega.
Fiquei encantada com os vinhos servidos durante a degustação e surpresa com os preços, em vista dos valores a que são vendidos no Brasil, pois os vinhos mais baratos que encontrei até hoje não custam menos de R$120,00, podendo chegar a R$800,00. Claro que havia aqueles acima de ARG 2000, mas a maioria era bem acessível. Saímos de lá com um vinho de sobremesa e um saca-rolhas para a nova coleção do marido. Nossa decisão foi baseada nas opções de vinhos que não são exportados para o Brasil e devido a muitas outras bodegas que visitaríamos.

Cúpula da pirâmide.
  
Sala reservada para estudos dos
enólogos da Catena. 

A bela vista no terraço da pirâmide.
As paredes laterais que da foto galpões onde há
mais barricas com vinhos a maturar. 
O tempo não estava tão perfeito e pegamos um pouco de chuva no final da visita. Portanto, as montanhas do Aconcágua não estavam visíveis para nós, mas isso não ofuscou a beleza da vista com aquela imensidão de vinhas pela propriedade. 




Sob chuva, rumamos para a Ruca Malen, onde tínhamos reserva para o almoço. 
É uma bodega pequena, mas que preserva certo charme com seu restaurante sofisticado. Como aconteceu na Catena Zapata, visitamos as instalações da Ruca Malen e aprendemos mais sobre o processo de produção de vinhos. Contudo, os vinhos servidos (harmonizados com o cardápio) não nos agradou muito, tal como os preços deles. O cardápio era bem interessante e não posso deixar de elogiar a lasanha de berinjela, que estava divina. A carne também foi bastante elogiada pelo marido. A sobremesa, nem se fala: adorei aqueles doces todos. 


Sorbet de limão com quinoa

Purê de beterraba









Passeamos um pouco pelo campo da vinícula e mais fotos foram tiradas. Voltamos para a cidade e Daniel e Marisol foram até o apartamento para nós explicar como tudo funcionava e nos dar algumas informações bem interessantes sobre Mendoza. Eles foram extremamente atenciosos conosco, nos levaram mapas e nos indicaram os melhores lugares para comermos, compras e outras utilidades. 
Vimos o primeiro dia como opção de descanso, então, apenas fomos a um mercado comprar nosso kit de sobrevivência e optamos por ficar no apartamento. Afinal, o segundo dia seria o dia do passeio pelas montanhas e outro longo dia. Estávamos muito ansiosos. 


Beijos
Até a próxima. 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

BUENOS AIRES - Terceiro dia

Nosso terceiro dia em Buenos Aires foi pouco mais tranquilo, mas ainda com longas caminhadas.

Voltamos para a visita guiada no Teatro Cólon, lugar cheio de história, relíquias, dedicação e talento. A visita dura cerca de 40 minutos e é indispensável para aqueles que vão à capital argentina e são loucos por artes como eu e o Victor. Foi lá que provei minha única empanadas de frango, um pastel de forno interessante com a massa fina e leve - mas sinceramente eu prefiro o bom e velho pastel com caldo de cana. A-MO!


Nenhum figurino é repetido. A cada ópera, novas peças são criadas.



A sala de acústica perfeita.


Acima do lustre, ficam os profissionais que fazem os efeitos sonoros das óperas.

De lá rumamos para São Telmo, onde não havia muito o que se ver em um dia de semana. 
O bairro é mais conhecido pelos seus muitos antiquários e acredito que o interessante mesmo seja aos domingos, quando acontece a feira de antiguidades (tipo a feira do Lavradio, no Rio de Janeiro) com dançarinos de tango por todos os lados. Infelizmente perdemos essa oportunidade. Certamente teríamos uma excelente experiência. 

 
De São Telmo para La Boca é um bocado longe, então, após comprar os chapéus Panamá - SONHO REALIZADO -, fomos até a igreja Russa, onde apenas conseguimos fotografar parte das cúpulas, pegamos um táxi até o caminho de La Boca (mais ou menos ARG 35). Passeamos pelo pequeno passo cheio de lojinhas lotadas de souvenires e almoçamos. Por lá compramos alguns potinhos de doce de leite para presentear nossos familiares. La Boca é pequena e há pouco para se ver. Alguns artistas expõem seus quadros (lindos) e os vendem a mais ou menos ARG 300, os restaurantes têm artistas de chapéu fazendo shows de tango e outros artista vestidos a caráter oferecem fotos aos turistas. Escolhemos um restaurante com um arroz péssimo que não paguei e um peixe assado que veio com muita água. Acho que apenas a carne vermelhada se salvou, o que não comi, mas o marido disse que estava aprovado.





Voltamos ao hotel para refazer as malas, brincando de quebra-cabeças. Afinal nosso voo a Mendoza sairia às 6:10h e seria mais um dia com pouco sono.
Agora sim, para mim, a aventura estava começando. Conhecer as vinícolas de Mendoza é sonho e um must go da minha vida. Meu coração estava a mil de tanta excitação. 




Beijos

quarta-feira, 15 de julho de 2015

BUENOS AIRES - Segundo dia

Nosso segundo dia começou com uma café da manhã reforçado na La Esmeralda, um restaurante em frente ao hotel onde ficamos. 
Buenos Aires tem várias confeitarias com suas fracturas e o famoso alfajores de tudo que é jeito. É difícil escolher o que comer. Então, cuidado!


Nosso segundo dia foi bem cheio. Fomos ao Microcentro, Puerto Madeira e Retiro.
Pegamos o metrô (ou Subte, como o chamam por lá) da linha D (verde) com destino à estação 9 de Jullio e a primeira parada foi o famoso Obelisco. 



Depois descemos a Av. Corrientes em direção a Calle Florida, que pode ser apontada como a primeira área de compra para turistas em BA. Nesta rua, você encontrar lojas de grifes e de departamentos com as nossas brands favoritas. O must stop by é o Shopping Galeria Pacífico, onde se encontram lojas como Chanel, Dior, dentre outras grifes. Morri ao ver a árvore de natal toda decorada com Swarovski. Linda demais!




























Como toda área turística, há aquelas pessoas oferecendo passeios diversos e troca de câmbio a preços mais baixos. Lá também descobri que seria bem fácil andar com algumas notas de Real na carteira. Por exemplo, compramos os alfajores do Havana com a moeda brasileira e ficou mais barato que se comprássemos com Pesos. Pagamos R$58 pela caixa com 24 alfajores mistos, 1 caixa de galletita de limão e mais alguns avulsos para provarmos. 
Lição aprendida: sempre pergunte "si puede pagar com reales?" Ouvi dizer que o valor do câmbio com aqueles que o oferecem pelas ruas vale a pena arriscar a troca, mas fique de olho em notas falsas. Na Calle Florida, ficamos apenas duas horas, mas para quem gosta de compras, prepare-se para passar pelo meio dia por lá. A rua é longa e há muito o que se olhar, entre lanchonetes, lojas de departamentos e lojas de couro. 




Do Microcentro, fomos para o Puerto Madero. O local é interessante, principalmente para almoços e jantares. Acredito que a noite tenha uma atmosfera mais charmosa, mais especial pela iluminação da Puente de la Mujer. Almoçamos (infelizmente não anotei, nem fotografei o restaurante) e tivemos pratos bem servidos, mas nada como no Brasil. O prato pedido era só o bife e todos os acompanhamentos tinham que ser a parte. E foi assim em todos os restaurantes que almoçamos. Para quem gosta de carne bem passada, deixe isso bem claro ao sei garçom, pois os cortes de carne vermelha geralmente não apenas selados. Lá provei a minha primeira cerveja argentina, Quilmes. Boa! Não tenho reclamações, mas também não tenho muito o que dizer.
Voltamos em sentido a avenida 9 de Julio e passamos pela casa Rosada, sede do governo argentino e a Plaza de Mayo. Ficamos admirados com a conservação dos prédios históricos da capital. É clara a preocupação argentina com sua história, diferentemente do Brasil. Fomos à Catedral Metropolitana, onde o herói San Martín e os outros generais, que ajudaram na independência das colônias espanholas, Argentina, Chile e Peru, estão enterrados. A catedral é linda e o respeito que os argentinos têm pela sua história, mais ainda.









Seguimos pela Av. de Mayo, onde fica o tradicional Café Tortoni e seus shows de tango. Tentamos agendar um show de tango à noite, mas pagar ARG 480 por pessoa para apenas o show (jantar não incluído) estava fora de cogitação. Quem sabe na próxima?! Para tomar o famoso café de lá também é bem concorrido. Havia uma fila de espera de pelo menos 30 minutos. Cruzamos a 9 de Julio para tentamos visitar o Teatro Cólon, mas o horário da visita se encerrava às 17h e perdemos por 15 minutos. Depois andamos mais algumas quadras para ir até a livraria El Ateneo Gran Splendid, fundada em um antigo teatro. Simplesmente encantadora, com o pequeno bistrô no palco e impossível de se resistir a um café com torta de chocolate. 





Encerramos o dia e voltamos para o hotel, pois nosso último dia em Buenos Aires prometia e precisávamos descansar. 




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