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quarta-feira, 2 de março de 2011

PROCURAVA-SE UM COMPANHEIRO

Essa semana não foi nada fácil para mim, pois tive que tomar decisões importantes e tentar ver as coisas de um modo diferente. A decisão principal foi o fim do meu namoro. Estávamos juntos desde abril/2010, mas apenas assumimos o namoro em outubro do mesmo ano. Não me orgulho pela forma que terminei, mas também não me arrependo (do que adiantaria, certo?)
Pensei que havia encontrado alguém especial para compartilhar desejos e planos... Não estava de toda errada. O problema foi assumir um relacionamento com ele. Estávamos bem enquanto apenas saíamos quando possível, mas os encontros foram se tornando mais frequentes e uma coisa leva a outra. Pensei muito sobre a decisão que tomei, por mais que ele ache que fui precipitada. Já estava pensando na possibilidade desde o Natal, mas eu ainda acreditava que poderia dar certo. Acreditei nas promessas que ele me fez de que tomaria as rédeas do relacionamento como o homem que se dizia ser. Infelizmente, não o fez.
Fui ignorada por ele algumas vezes, mas o que mais doía era não conhecer sua família ou niguém que fosse ligado(a) a ele (Afinal já íamos para um ano juntos)
Cada vez que eu trazia o assunto a uma conversa, novas desculpas ele dava e eu, apesar de não aceitar, engolia para manter o relacionamento. Gostava dele. Estava realmente envolvia e achava que ele mudaria. Contudo, tudo continuou o mesmo. Minto... pelos menos em relação a filha dele, algo foi feito. Ele realmente tentou nos aproximar e como eu adorava aquela menina.
Contudo, sexo e isso não foi o suficiente. Por mais maravilhoso que fosse estar com ele numa cama, o vazio continuava e o meu coração se entristecia. Não queria dar o braço a torcer. Tentei, tentei, briguei, conversei. Escondi meu choro e tentei mais algumas vezes.
Com tanta indiferença dele, que tinha a posição "assim está bom... vamos levando", não consegui me segurar e pequenos comentários começaram a me estressar por nada. Eu não tinha mais vontade de transar com ele, então tudo foi esfriando. Comecei a evitá-lo no telefone, no MSN. Comecei a fazer planos sem incluí-lo e ele percebeu, Começou a cobrar aquilo que nunca me deu. RESULTADO: desgaste final.
Na quarta-feira passada, tudo acabou. Após ums discussão no MSN, na qual tive que ler "se for melhor para vc terminar, tranquilo", liguei para o celular dele, mesmo sabendo que não atenderia. Caiu na caixa postal e assim falei: ACABOU... CANSEI (dentre outras coisas que não se aplicam aqui). Assim que eu desliguei, redigi um e-mail expondo parte do que eu pensava e de como me sentia. Foi apenas por desabafo mesmo, pois sei que ele não se abalaria. Um hora depois ele ligou; não para saber por que terminei pelo voicemail dele, mas o porquê das considerações finais. Desliguei o telefone e deixei quieto. Sabia que algo ainda viria.
Declarei para quem quisesse saber que eu estou solteira novamente. Fiquei surpresa por ver como eu estava aliviada. Não chorei pelo fim do meu namoro. Já não havia lágrimas a ser derramadas, pois já tinha chorado muito durante as conversas e cada vez  que engolia a seco cada coisa que ele dizia. Como disse, não fiquei feliz pela forma como terminou (bem ou mal, tínhamos um amizade legal antes disso tudo), mas passei a sorrir como há algum tempo não fazia. Parei de pensar na dor de cabeça que esse relacionamento estava me dando e fui encontrar com amigos, que me deram muito apoio e carinho. Conheci gente nova e descobri uma nova paixão: trilhas! Estou trilhando qualquer lugar que me convidem a fazer.
No domingo, tivemos que nos encontrar novamente. O encontro não foi nada fácil. Pensei que pelo menos naquele momento, ele teria algum tipo de consideração por mim e respeito pela situação. Vi-me recusando a dar um abraço quase implorado em enfáticos NÃO; vi-me dizendo "não quero sentir teu cheiro, quanto mais ver tua cara". Acho que nunca fui tão fria com alguém. Fiquei nervosa, pois não gosto de tratar as pessoas dessa forma, mas cada vez que ele abria a boca para dizer algo sobre nós, mais a voz me irritava. Finalmente ele se foi, com o portão batia na cara dele, por causa de mais um comentário infeliz.
Bem, no trabalho estávamos conversando sobre esse assunto e éramos 4 mulheres: uma casada, uma divorciada tentando voltar com o ex-marido, uma ignorando o ex-namorado de 7 anos e eu. Depois de compartilhadas as experiências, terminei com a frase: "Não importa... ainda continuo acreditando no amor e adoro me apaixonada. É muito bom gostar e se sentir querida".
Em outras palavras, não importa a quantidade de homens desmerecedores que surjam na sua vida; também não importa a sua idade. Por favor, nunca desista de amar e se dedicar a alguém. Isso faz bem a alma e ao corpo. Você se cuida mais.
Pense comigo: você se cuida para um e pode conquistar outro melhor.
Até breve!
Emily Bernardo

3 comentários:

  1. Amei o textoo Mily,me identifiquei com a historia.Você merece ser muito feliz! Muita sorte no amor!! Bjoos

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  2. tenho orgulho de saber q minha amiga tem uma kbça tão forte assim. parabéns por vencer as batalhas mais difíceis da vida de uma mulher (a batalha com o seu próprio eu).

    um dia alguém vai ter o privilégio de te chamar de meu amor, minha esposa, minha vida, meu universo e fazer por merecer a sua total dedicação e amor.

    boa sorte na sua jornada amiga!

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  3. Bom...Esses homens por mais que morem longe um do outro na maioria são todos iguais e parecem todos do mesmo sangue, da mesma família.
    Adorei sua coragem, seu lado guerreira, sua sensibilidade de ainda acreditar que o amor sempre vence e que vão existir dias melhores.
    Sabe linda pessoas iluminadas como vc realmente vai existir dias bem melhores!
    Disso tudo daqui uns dias vc vai dar boas gargalhadas, se lembrará dos melhores momentos como um passado muito distante e do resto ficará na experiência de não cometer o mesmo erro.
    Temos algo em comum sofri do mesmo amor que vc, sendo que desse amor minha filha esta com 17 anos e hoje agradeço a deus por não ter me casado e nem vivido com ele.
    Pense...Como seria se tivesse uma raiz com ele?
    Pois, bem eu tenho essa raiz, mas me libertei totalmente dele, pois tive força!
    Sou feliz com minha filha e nunca a empurrei contra ele e pelo contrário ela mesma é quem esta enxergando como ele é de verdade.
    Acho bacana qdo diz que é bacana se dedicar a alguém.
    me desculpe se te escrevo assim... ao longo dos anos aprendi que a gente tem que se dedicar primeiramente a nós, segundo a nós e a terceiro a eles.
    Sabe pq?
    Aprendi que os homens não dão valor a quem se dedica muito a eles e a dedicação é muito perigosa, principalmente se caso a mulher estiver carente e dai vai tudo pro...
    Bjo em seu coração, Gilda

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