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quinta-feira, 19 de maio de 2011

PENEDO- UMA CIDADE PARA VISITAÇÃO

Após meses de espera, finalmente chegou o fim de semana de ir a Penedo, no estado do Rio de Janeiro, ali nas áreas de Itatiaia. Sempre tive vontade de ir a Penedo e, mais um vez, os sites de compra coletiva me ajudaram. Apesar de sempre ter achado que seria possível conhecer a cidade num único dia, passei um fim de semana inteiro lá. O plano inicial era ficar em Penedo na sexta, ir ao Parque Nacional de Itatiaia no sábado e visitar Visconde de Mauá no domingo. Comprovei que um dia em Penedo é o suficiente, a menos que você deseje conhecer outras cidades por perto (e por favor, tentem obter o máximo de informações possíveis sobre os locais que desejam visitar).

Fondue de queijo

Na sexta-feira, tudo correu como o planejado. Chegamos (Victor e eu) pela hora do almoço e após conhecer a pousada, fomos atrás de comida. Penedo é um bom lugar para isso. No pequeno centro da cidade, estão concentrados os restaurantes principais. A maioria deles se concentra em vender trutas,  contudo, os visitantes têm opções de pizzarias, creperias, comida japonesa, comida alemã, comida brasileira e comida mexicana (para minha grande surpresa e satisfação!). Particularmente, não achamos os pratos caros, visto que servem muito bem duas pessoas (média de R$50). 
Quanto às sobremesas, Penedo não oferece tantas opções de sabores; apenas várias opções de compra. Há várias chocolaterias que utilizam o mesmo sistema a quilo para vender trufas e chocolates de vários tipos. Nesses estabelecimentos também é possível comprar compotas de doce de leite, doce de nata e geléias e um MA-RA-VI-LHO-SO chocolate quente com uma barrinha de chocolate meio-amargo. Geeentee, quando aquela barra derrete, chocólatras vão ao céu! As sorveterias também só servem a quilo (média de R$3/100 gramas), ao estilo self-service. Há uma sorveteria de sorvete finlandês (R$5 reais/100 gramas), em que há diferentes sabores servidos que valem a pena ser provados. Há também cafeterias bem charmosas para os amantes de café.

Pequena Finlândia

A Pequena Finlândia nada mais é do que um complexo de pequenas lojas de artesanato e roupas (muitos chapéus e couro). Lá está a famosa casa do Papai Noel, que não nos despertou qualquer curiosidade. Afinal ela não estava decorada e parecia algo muito básico para gastarmos dinheiro. Nesse complexo, há um pequeno restaurante que oferece sopas e caldos. Perfeita escolha para os meses do inverno. Fora isso, acredito que esse pequeno shopping é melhor admirado quando está decorado para o Natal.
O pensamento que construimos pelo tempo que ficamos em Penedo é de que a cidade não oferece grandes opções de lazer para turistas. Ela encanta visitantes pelas opções gastronômicas. Contudo, o lazer disponível para turistas são passeios de quadriciclos de 1 ou 2 horas (valores entre R$80- R$120) ou passeios à cavalo. Fora isso, apenas as trilhas até o Pico de Penedo e as visitas às cachoeiras (que demos muito mole de não visitar). O maior problema do lugar é não ser uma cidade que acolhe bem o turista. As informações passadas são escassas e ninguém se habilita a te dar dicas de lazer. Por exemplo, só descobrimos sobre as trilhas e as cachoeiras no último dia, quando olhávamos uma camiseta à venda, na qual continha um mapa. As placas informativas da cidade se concentram em dar direções às pousadas e aos restaurantes. Em nenhum momento vimos uma sobre o Pico de Penedo e as cachoeiras.

Vista do Mirante de Último Adeus

No sábado, fomos ao Parque Nacional de Itatiaia (R$11/pessoa pelo dia de visitação). Logo na entrada, recebemos uma credencial com um pequeno mapa no verso, contudo, não há outras opções para se desviar. O parque não oferece muitas atrações, mas as poucas são satisfatórias. A vista do mirante do Último Adeus é linda. Há um lago e mais duas cachoeiras para serem visitadas. O acesso até a cachoeira Véu da Noiva é muito agradável, mas exige roupas leves e tênis. As pedras são escorregadias e há muito barro pela frente. Há também uma trilha de 6km, que não fizemos por uma questão de tempo e falta de comida na mochila. 

Véu da Noiva
Finalmente chegou o dia da partida e acordamos cedo para fazer o check-out e partir para Visconde de Mauá. Afinal a cidade era apenas 30km depois de Penedo. Tudo ia bem, até chegarmos na serra que leva a Mauá. Para o meu desespero e diversão do Victor, a estrada ainda está sendo "construída". Há partes de pura lama (vide foto abaixo) e partes onde apenas um carro podia passar, sendo uma estrada de via dupla. Depois de muito barro no para-brisa e muitos buracos, finalmente chegamos ao portal da cidade. Após obter certas informações, fomos atrás de cachoeiras e algo para fazer lá. Para encurtar a história: Mauá não tem coisa alguma para se fazer; as cachoeiras eram cerca de 11km do centro e o caminho é de terra batida com muitasss pedras. Tentamos ir para os lados de Maringá e Maromba e é tudo a mesma coisa: muita terra, pouca gente. Não há outro jeito de transporte eficiente na cidade a não ser a cavalo. Simplesmente não saímos do carro, enquanto estivemos em Mauá. O pior é que o único caminho de volta era pela mesma serra e, por isso, voltamos assim que percebemos que não chegaríamos a lugar algum. Ameaçava chover e ficamos preocupados com o caminho de volta. Para nossa surpresa, foi bem mais rápido e sem muitos buracos (MISTÉÉÉRIO!). Como voltamos bem mais cedo, passamos num posto de gasolina, demos uma bela lavada no carro e fomos rapidamente em Penedo para comprar umas compotas e doces. Depois, pé na estrada ruma ao Rio de Janeiro.

O estado da estrada da serra.

De qualquer modo, posso dizer que a viagem valeu a pena por Penedo- que poderia ser melhor explorada- e pelo Parque de Itatiaia. Contudo, mantenho o que digo sobre Penedo. É uma cidade que pode ser visitada em um dia e pretendo voltar lá na época do Natal para ver a decoração. Quanto à Mauá, só voltarei lá quando a cidade estiver mais desenvolvida, a serra estiver PRONTA ou caso eu comprar um carro off-road; ou seja, a próxima visita vai demorar muito.


OBS: Todas as fotos da postagem foram tiradas por JV Júnior.

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