Definitivamente Salvador me surpreendeu de forma muito positiva, apesar de muitos falarem sobre a sujeira das ruas e da violência em todos os cantos da cidade.
Farol da Barra. |
Moqueca de camarão. |
Na segunda, já sozinha, esperei a chuva forte passar e me aventurei a ir ao Pelorinho. Por causa dos conselhos que tive, tentei ser o mais rápida e atenta possível. Além disso, colei num grupo de policiais que faziam uma visita ao centro histórico e, assim, me senti mais segura. Fiquei completamente encantada com as igrejas, por menor que elas fossem. Algumas estão fechadas para visitação, outras ainda esperam as obras de restauração e outras, noooosssaaaaa, nos deixam sem fala. Peço que não deixem de visitar o Museu da Misericórdia. O prédio é simplesmente lindo e com uma história incrível. Visitá-lo realmente nos faz voltar no tempo. Sua entrada custa R$8 e estudante paga meia. A Casa de Jorge Amado é pequena e de rápida visita, mas sai de lá me sentindo envergonhada como aluna de Letras e também como brasileira. Nunca li um livro sequer de Jorge Amado; ele amou a Bahia e fez questão de retratá-la ao mundo. Depois de quase morrer de subir aquelas ladeiras, parti para a Igreja do Senhor de Bonfim, a única em que não se cobra a visitação. Sinceramente, a viagem não valeu a pena. As igrejas do Pelorinho são muito mais bonitas do que a de Bonfim.
Na terça, fui conhecer o projeto Tamar, na Praia do Forte. O projeto visa a preservação de tartarugas marinhas. Apaixonada por animais, fiquei derretida pelos que encontrei. Não se pode tocar nas tartarugas por segurança nossa e delas, mas as arraias e os moluscos são liberados. Aliás, há uma arraia muito da exibida. O vilarejo da Praia do Forte me lembrou a Rua das Pedras, em Búzios. Há diversas lojas de roupas, restaurantes e artesanato. Há também sorveterias com sabores bem exóticos, como jaca, umbu, graviola, cajá (que também fica ótimo como suco) e caipirinha. Isso mesmo, caipirinha! Cuidado! Há histórias de pessoas que se empolgaram com o sabor diferente e depois de completar a sobremesa com uma cobertura de vinho, saíram carregados do local. De lá, fomos para a praia da Guarajuba. A cidade ainda está se desenvolvendo; então, a única coisa interessante é a praia mesmo. LINDA!
Assim, na quarta parti cedo para Morro de São Paulo e deixei Salvador com saudades no meu coração. Não tive a oportunidade de conhecer a vida noturna da Terra de todos os Santos, mas espero voltar para me sentir tão embriagada pela agitação, quanto fiquei pela cultura. Em relação à falta de segurança, Salvador sofre desse mal como todas as outras grandes cidades, mas toma medidas necessárias para proteger seus visitantes; basta o visitante também ter bom senso e cuidado. Dessa forma, todos ficarão satisfeitos.
P.S: Baiano não sabe dirigir. Gente, como eu vi barbeiragem pelas ruas. AFF!
Imagem tirada da janela da Casa de Jorge Amado. |
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