Próximo ao carnaval desse ano, postei um texto sobre o fim de um namoro, que foi pura decepção. Amigas próximas e queridas me deixaram lindas mensagens depois de o lerem e agradeço muito por isso. Hoje retormo o assunto relacionamento, mas com o intuito de provar que tudo na vida passa e tudo se renova.
Logo após aquele evento, voltei a me relacionar com um homem que eu havia conhecido na semana do carnaval de 2010. Naquele momento, não ficamos juntos por eu falar demais e ele, de menos. Não havia diálogo suficiente e acabei tirando conclusões precipitadas. Durante o ano que ficamos sem nos ver, as conversas via MSN continuaram e tivemos algumas discussões de relacionamentos, que nos levaram a um novo encontro. Para encurtar a história: terminei com um e duas semanas depois já estava com o outro.
Victor se mostrou muito diferente em comparação ao nosso primeiro momento juntos. Sua posição em relação a mim e suas atitudes me deram a segurança que eu não tinha quando nos conhecemos. Isso fez com que aquilo que eu havia sentido no começo resurgisse de forma mais madura e sem pressão. Os diálogos passaram a ser mais intensos e longos e os momentos que estávamos juntos mais frequentes. Victor percebeu que precisava ser um pouco mais "agressivo" e seguro para me manter ao lado dele e assim me conquistou novamente.
Esperto que só, logo marcou o território me apresentando a sua família e não escondia deles o que se passava entre nós. Então, foi a minha vez de ser cautelosa e tentei me manter um pouco distante- talvez a melhor palavra seja neutra. Eu tentava observar mais como ele conduzia essa nova aproximação e percebi que fui injusta antes. Contudo, admito que chegou a ser divertido de ver como as posições foram trocadas e como a situação evoluiu.
Desde que conheci o Victor, nunca ficamos sem assunto, fosse ele o mal do mundo, livros ou filmes. A única coisa que não conversávamos era sobre nós dois. Deixei essa situação correr solta e também não tocava no assunto namoro com ele. Um dia, não me lembro o motivo, eu comentei que não precisávamos de título e que as outras pessoas se encarregariam de dá-los a nós. Assim o foi, até que finalmente conversamos sobre o que estava acontecendo.
Durante nossa ida a Paraty no mês de junho, falamos sobre nós (momento muito fofo) e, no dia seguinte, fui surpreendia ao ser apresentada como namorada; porém, fingi que não era comigo. Deixei rolar (rs)! Ao voltarmos ao Rio, tive outra surpresa: Victor mudou seu status de "solteiro" para "é complicado". Diverti-me com todos os comentários dos amigos dele. Entretanto, a maior surpresa que tive foi a reação de minha mãe em relação a ele. Sou filha única e D. Eunice é uma mãe possessiva, que não esconde quando não gosta de álguém. Fiquei pasma e levantei as mãos para céu quando minha prima Natasha comentou que minha mãe declarou que o achou simpático. Depois disso, foi festa. Não tenho dores de cabeça com ele, nem com ela. Além disso, adoro a família dele e é muito difícil sair de lá cedo, pois a conversa é sempre longa.
Por que escrevo sobre isso? Simplesmente porque estou feliz. Sinto-me muito bem quando estou com ele e morro de saudades dessa coisa durante a semana. Já disse isso a ele e repito para quem quiser saber: Victor me faz querer ser uma pessoa melhor. Deixei de lado a posição "sou assim, ama-me ou deixe-me" (sim, eu era muito cabeça-dura). Como disse naquela fatídica postagem, não importa o quando erramos e caímos. O importante mesmo é aprender com erros e nunca desisitir de encontrar alguém especial. Há sempre algo de bom para nos acontecer e agora o meu TUDO de bom (e espero que duro por muiiiittooo tempo) assina JV Júnior.

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