Brinque
de forma segura: use camisinha
Não
se espante! O título desse capítulo tem a ver com a narrativa a seguir. Então,
preparem-se para rolar de rir, porque “ninguém merece” o que minha mãe aprontou
dessa vez. Sempre
que chego em casa do trabalho, passo um tempo com minha mãe e Sofia na sala
antes de tomar banho, trocar de roupas e me enfiar no meu quarto. Dessa vez,
reparei que havia algo no chão e perguntei a minha mãe o que era.
─ Isso? Já te digo o que é. ─ respondeu mamy indo até a cozinha.
Quando
ela voltou, tinha nas mãos uma bexiga. O problema é que não era uma bexiga
comum. Fiquei espantada.
─ O que é isso, Senhor?
─ Você não jogou duas camisinhas fora?
─ Joguei porque elas estavam vencidas. Agora a
senhora deu para mexer no lixo também?
─ Então! Peguei e enchi para brincar com a Sofia.
─ Ai meu Deus! Mãe!
Nisso
a Sofia já tinha vista a camisinha cheia e começou a pular. Minha mãe apenas
dizia: “só amanhã, só amanhã”.
─ Ela tem as bolas dela, mãe.
─ Eu sei, mas já que você jogou as camisinhas,
peguei e enchi. Ela ainda estava molhadinha.
─ O nome disso é lubrificante, mãe.
─ Eu sei, mas ela não estava boa ainda?
─ Na embalaem dizia que tinha passado da data da
valida. Se a senhora vai se arriscar a usar camisinha vencida é contigo. Eu me
recuso.
Fui
até meu quarto rindo e minha mãe colocou a camisinha inflada na mesa da
cozinha.
─ A senhora guardou a outra também?
─ Quando ela estourar essa, encho a outra.
─ AFF!
No
dia seguinte, antes de ir trabalhar, coloquei a ração da Sofia e ela logo comeu
apesar de ter degustado um de seus deliciosos biscoitos. Sempre tomamos café da
manhã juntos lá em casa.
Avisei
a minha mãe que Sofia já tinha comido e o que restou no comedouro dela era
recente; minha mãe não precisava dar mais comida como sempre o faz à noite.
─ Emily, Sofia não dorme direito com a barriga
vazia.
─ Mãe, o nome dela não é Eunice.
─ Mas o estômago dela dói.
─ Tenho certeza que ela sobrevive. Eu nunca ouvi o
estômago dela roncar.
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