No caminho, She-ra/ Lisboa veio tranquilamente, mas, ao chegarmos na Dutra, ela resolveu que não queria mais ficar sozinha no banco de trás. Ela simplesmente veio para frente e deitou-se no meu colo. Dirigir com uma cadela de 25 kg no colo não foi nada fácil.
Para minha surpresa, minha mãe estava em casa e quando viu minha nova filhota fez um escândalo.─ Eu disse que não queria outro animal aqui em casa, muito menos desse tamanho. Se vira… você vai devolver.
Eu não dei muita importância. Saí com minha pit bull pelas ruas e ela se comportou muito bem. Difícil era segurar aquela disposição toda. Ela não me deu um problema naquela noite. Tiramos fotos depois, mas eu ainda não sabia que nome dar a ela. Do nada, a olhei deitadinha no edredon dela e disse:
─ Sofia!Ela levantou a cabeça e me olhou.
─ Pronto, Ale! Ela mesma escolheu o nome.
Não cabia tanta felicidade em mim. Preparei a cama dela na varanda e lá ela dormiu bem quietinha. Acordei bem cedo para passear com ela. O objetivo era provar para minha mãe que podíamos ter um animal do porte de Sofia em casa e eu tinha condições de cuidar dela. Minha mãe acordou bem cedo também e foi ao hospital para ver meu avô. Dei um belo banho na Sofia, mas nunca imaginei que fosse demorar tanto. É muito cachorro para ser lavado. Depois fui comprar coleira e ração. Ela foi comigo e se comportou muito bem.
Como minha mãe não estava, ela ficou solta pela casa e deitou perto do pequeno portão que há nos fundos. Quando minha tia Martha soltou o Johnny para correr um pouco, ele foi direto até Sofia e posso dizer que se deram bem logo que se viram. Davam beijinhos um no outro pelo portão. Sofia teve a mesma reação com o beagle do Alexandre, meu vzinho. Cada vez que ele se aproximava do meu portão, lá estava Sofia fazendo carinho. Pena que não duraria tanto.
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