Desde que chegou a minha casa, Sofia recebeu carinho e respeito da maioria de meus familiares. O respeito era referente à fama que sua raça tinha. Todos brincavam com ela, mas sempre com um pé atrás. Por duas semanas, Sofia não entrava em qualquer cômodo ou casa sem que fosse convidada; da mesma forma que também não saía, caso assim fosse ordenada. Ela observava tudo que fazíamos sempre muito atenta. Não pedia para sair ou para entrar. Deixou que nós fizéssemos as regras. Sua forma de agir certamente me fez ter a certeza de que não adotaria mais filhotes. Acho que o medo de errar e perder o conforto que agora tinha fizeram com que ela tomasse o máximo de cuidado.
Um dia, como quem não quer nada, eu comentei com minha mãe:
─ Mãe, a senhora já ouviu a Sofia latir?─ Ih! Não…até hoje ela nunca latiu.
─ É, né! Ela só geme… eu hein.
Realmente. Sofia apenas grunia ou gemia. Desde que chegou lá em casa, ela nunca tinha soltado um verdadeiro “AU”. Era domingo, dia de futebol na TV; algum jogo significativo estava para acontecer. Eu estava no computador, trabalhando, quando, de repente, um estouro de fogos. Sofia veio correndo para os fundos da casa e soltou seu primeiro latido. Eu a olhei incrédula e cheia de felicidade. Era a primeira vez que eu ouvia a voz da minha menina. Corri e brinquei muito com ela.
Logo que voltei para frente do PC, mandei um recado para as protetoras dela, dizendo a novidade. Na verdade, sempre as deixadas atualizadas dos acontecimentos na vida de Sofia.
“Fatíma, vc não vai acreditar. Sofia latiu pela primeira vez. Que latido grosso. Até assustei... rsrs”
“Que bom, Milly! Isso quer dizer que ela está se sentindo em casa. Ela passou 1 mês na clínica e nunca latiu.”
Ler a resposta me deu um alívio muito grande. Tive a certeza de que Sofia estava feliz. O problema foi fazê-la ficar calada depois. Ok! Ok! Essa declaração não é exatamente justa. Sofia não era e continua não sendo de latir por nada; contudo, não consegue ficar muda diante das seguintes ocasiões:
• Crianças jogam bola em frente a minha casa. Posso garantir que a implicância não é com as crianças, mas com a bola.
• Um cavalo passa em frente a minha casa.
• Fogos são soltos. Durante a Copa desse ano, coloquei algodão nos ouvidos dela apra tentar diminuir o incômodo dela e NOSSO.
• Algum cachorro mal-encarado passa em frente ao meu portão.
Logo que voltei para frente do PC, mandei um recado para as protetoras dela, dizendo a novidade. Na verdade, sempre as deixadas atualizadas dos acontecimentos na vida de Sofia.
“Fatíma, vc não vai acreditar. Sofia latiu pela primeira vez. Que latido grosso. Até assustei... rsrs”
“Que bom, Milly! Isso quer dizer que ela está se sentindo em casa. Ela passou 1 mês na clínica e nunca latiu.”
Ler a resposta me deu um alívio muito grande. Tive a certeza de que Sofia estava feliz. O problema foi fazê-la ficar calada depois. Ok! Ok! Essa declaração não é exatamente justa. Sofia não era e continua não sendo de latir por nada; contudo, não consegue ficar muda diante das seguintes ocasiões:
• Crianças jogam bola em frente a minha casa. Posso garantir que a implicância não é com as crianças, mas com a bola.
• Um cavalo passa em frente a minha casa.
• Fogos são soltos. Durante a Copa desse ano, coloquei algodão nos ouvidos dela apra tentar diminuir o incômodo dela e NOSSO.
• Algum cachorro mal-encarado passa em frente ao meu portão.
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