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segunda-feira, 30 de maio de 2011

CAPÍTULO XXVI


Prazer, eu sou o Poliano!

 
             Lembram-se dos dois cães que eu e o Vitor íamos adotar juntos? Bem, a coisa não saiu exatamente como planejado. Desistimos da adoção da dálmata, porque ela não é uma cadela sociável a outros animais e também não estava castrada. Bem ou mal, ela ainda tinha um lugar para ela e estava bem. A minha maior preocupação era o vira-lata de 3 patas, que estava quase sendo despejado da clínica onde ele estava se recuperando desde fevereiro/2010.
            Vitor passou por momentos muito complicados, enquanto planejávamos trazer o menino. Além disso, estávamos tentando fazer os canis que nos foi vetado de última hora. Para encurtar a história: por 3 vezes marcamos de trazer o cachorro de 3 patas de Petrópolis e deu errado. Até o último instante, tudo conspirou contra sua vinda e estadia por aqui.
            Quando finalmente, marquei o dia de trazê-lo com a Tânia, protetora dele. Vitor deu para trás; ou seja, o cão não tinha onde ficar e eu não podia dizer mais uma vez que ele não podia vir. Assim, corri atrás por aqui e D. Suely abriu uma exessão e permitiu que ele ficasse 1 semana na casa dela, com a Layla, pastora que ela adotou comigo, até eu poder levar ele para outro lugar.
            O cão desceu, trazido pelo cunhado de Tânia. D. Suely me ligou antes de eu sair de casa:
            ─ Emily, esse cachorro é muito grande. Não tem como ele ficar aqui em casa. Ele é maior que a  Layla e aqui está tudo alagado. O moço que o trouxe viu.
            ─ Como assim, grande? ─ entrei eu em pânico maior, pois fui informada que ele era porte médio para grande, não gigante.
            ─ Ele é imenso, não tem lugar para ele.
            ─ Deixe eu falar com o Paulo.
            ─ Oi, Emily!
            ─ O que está havendo?
            ─ D. Suely não pode ficar com ele e eu não posso voltar com ele para Petrópolis.
            ─ Tá. Eu vou…
            ─ Espera ai… Espera ai que a D. Suely vai falar com a vizinha aqui. Daqui a pouco eu te ligo.
            ─ Ok!
           
            Desliguei o telefone e esperei ligarem de volta. No caminho para o trabalho, recebo outra ligação.
            ─ Oi, Emily. È o Paulo. Olha, o cachorro vai ficar na casa da vizinha da D. Suely, mas lá tá molhado e ele não pode ficar tanto tempo preso.
            ─ Tudo bem. No domingo, eu vou buscá-lo. Já tinha avisado a D. Suely. Obrigada, Paulo.
            ─ De nada. Tchau!

                Quando chegou no trabalho, D. Suely e eu conversamos e ela me explicou a situação como se deu. Depois a Tânia me ligou e me disse q além de escândalos, os vizinhos disseram que D. Suely não trataria bem a Layla. Pronto! Mais um pepino! Pelo menos eu tinha até domingo para resolver parte deles.
 

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