Não
me ignorem!
Bem,
que Sofia sempre gostou de ser o centro das atenções, todos vocês já sabem quee
ela sempre arrumar um jeito de deixar bem claro quando está insatisfeita.
Lembram-se
dos buracos? Ela voltou a atacar.
Ao
chegar em casa, minha mãe me conta mais uma gracinha da Sofia.
─ Essa cachorra está muio birrenta.
─ O que ela fez? ─ pergunto eu, olhando nos inocentos olhos da minha
lindinha.
─ Como ela está coçando muito, não a deixei entrar
na casa da Mirinha quando fui tomar café.
─ Oh, mãe! Logo na hora do café?
─ Então… fechei a porta no focinho dela e lá ela
ficou. Quando eu voltei para casa, tua tia me chamou e lá estava o buraco perto
do pé de acerola. Voltei e vi a prova do crime, porque ela suhou a cama toda de
terra. Tive que lavar as patas dela.
─ Ninguém mandou ignorar o focinho de feijão
mulatinho, né, filhota? Foi pura birra. Passou, né, filha?!
No
sábado seguinte, Sofia dormiu até mais tarde e só levantou por volta de 9 horas
da manhã. O que me deu tempo para tomar café e ligar o computador.
Ela
veio até mim, fez um pouco de festa para dar bom dia e depois se espreguiçou.
Para minha surpresa, ouvi KREK… KREK, vindos dela.
─ Oh, meu amor! Está velhinha mesmo. Está igual a vovó,
estalando tudo.
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