Os bons companheiros
A
busca por um amiguinho para Sofia foi posta de lado, mas nunca esquecida. É muito
difícil escolher um novo bicho de estimação lá para casa, quando se tem um pit
bull não muito sociável com outros cães ou gatos. Passarinhos nunca foi uma opção, pois somos totalmente contra gaiolas.
Sofia
sempre põe gatos para correr. Um felino lá em casa sofreria muito. Já houve
relatos aqui de um pequeno que tentei salvar, mas não teve muita confiança da
gorducha ruiva. Tenho medo de arriscar a adotar um filhote canino e, quando
este crescer, tenha conflitos com a Sofia. Assim, minhas opções ficam muito
reduzidas.
Por alguns momentos tivemos o Huck, um jabuti de 15 anos que minha amiga precisou doar. Huck passou por muitos lares: casa da minha prima Natasha, minha casa sob os cuidados da minha cunhada mais que dedicada Cláudia e a casa da minha mãe, onde a Sofia permaneceu após meu casamento. Sofia não dava muito atenção ao Huck. Este foi muito amado enquanto esteve conosco, mas percebemos que ele seria mais feliz em um sítio, em Nova Friburgo, onde vive até hoje.
Num
belo sábado de sol, reparei na nova loja de peixes e aquários que abriu perto
da minha casa. Nunca fui muito chegada a peixes, mas vi um belo aquário
redondo; na minha opinião, seria um belo objeto de decoração, com as pedrinhas
e os peixes certos. O conjunto de aquário redondo, 4 peixinhos Indonésia, comida,
pedrinhas, gotas anti-cloro e enfeite estava R$10. Logo que encontrei minha
mãe, a comuniquei que teríamos peixinhos em casa e os comprei no mesmo dia.
Sofia
pareceu bem curiosa a princípio. Lambeu o saco onde os peixes estavam e deu
mais algumas farejadas neles. No final das contas, tudo deu certo. Tinha mais 4
bichinhos de estimação, que não faziam sujeira pela casa, nem estressam a Sofia.
Ela apenas se mostrou um pouco ciumenta quando eu conversava com eles.
Apesar
de reclamar um pouco, minha mãe também acabou gostando dos peixinhos. Na semana
seguinte, cheguei em casa depois do trabalho e me deparei com um pequeno tronco
dentro do aquário. Quando perguntei de onde aquilo tinha saído, ela disse que o
havia comprado e que os peixinhos estavam adorando. Logo constatei que
realmente, eles estavam adorando aqueles pedaços de argila com buracos. Depois daquele aquário e muito peixe, minha mãe comprou um Beta, aquele peixe lindo. Betão, para os íntimos, respondia feliz quando minha mãe o chamava. Ele viveu por pelo menos 13 meses.
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