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terça-feira, 5 de agosto de 2014

CAPÍTULO 45

Os bons companheiros

A busca por um amiguinho para Sofia foi posta de lado, mas nunca esquecida. É muito difícil escolher um novo bicho de estimação lá para casa, quando se tem um pit bull não muito sociável com outros cães ou gatos. Passarinhos nunca foi uma opção, pois somos totalmente contra gaiolas.
Sofia sempre põe gatos para correr. Um felino lá em casa sofreria muito. Já houve relatos aqui de um pequeno que tentei salvar, mas não teve muita confiança da gorducha ruiva. Tenho medo de arriscar a adotar um filhote canino e, quando este crescer, tenha conflitos com a Sofia. Assim, minhas opções ficam muito reduzidas. 
Por alguns momentos tivemos o Huck, um jabuti de 15 anos que minha amiga precisou doar. Huck passou por muitos lares: casa da minha prima Natasha, minha casa sob os cuidados da minha cunhada mais que dedicada Cláudia e a casa da minha mãe, onde a Sofia permaneceu após meu casamento. Sofia não dava muito atenção ao Huck. Este foi muito amado enquanto esteve conosco, mas percebemos que ele seria mais feliz em um sítio, em Nova Friburgo, onde vive até hoje. 
Num belo sábado de sol, reparei na nova loja de peixes e aquários que abriu perto da minha casa. Nunca fui muito chegada a peixes, mas vi um belo aquário redondo; na minha opinião, seria um belo objeto de decoração, com as pedrinhas e os peixes certos. O conjunto de aquário redondo, 4 peixinhos Indonésia, comida, pedrinhas, gotas anti-cloro e enfeite estava R$10. Logo que encontrei minha mãe, a comuniquei que teríamos peixinhos em casa e os comprei no mesmo dia. 
Sofia pareceu bem curiosa a princípio. Lambeu o saco onde os peixes estavam e deu mais algumas farejadas neles. No final das contas, tudo deu certo. Tinha mais 4 bichinhos de estimação, que não faziam sujeira pela casa, nem estressam a Sofia. Ela apenas se mostrou um pouco ciumenta quando eu conversava com eles.
         Apesar de reclamar um pouco, minha mãe também acabou gostando dos peixinhos. Na semana seguinte, cheguei em casa depois do trabalho e me deparei com um pequeno tronco dentro do aquário. Quando perguntei de onde aquilo tinha saído, ela disse que o havia comprado e que os peixinhos estavam adorando. Logo constatei que realmente, eles estavam adorando aqueles pedaços de argila com buracos. Depois daquele aquário e muito peixe, minha mãe comprou um Beta, aquele peixe lindo. Betão, para os íntimos, respondia feliz quando minha mãe o chamava. Ele viveu por pelo menos 13 meses. 


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