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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

NOVAS PAIXÕES – Cervejas e Vinhos

Desde que me conheço por gente, gosto de beber vinhos, espumante e afins. Porém, desde minha lua-de-mel em Gramado, comecei a me aventurar mais no mundo da fermentação das uvas, lendo e pesquisando sobre o assunto e indo a eventos de degustação de vinhos... e, claro, que o marido vai junto e também se descobriu com os vinhos brancos.

Admito que obter tal conhecimento desperta certa sensação de poder. Afinal todo o processo de produção, desde o plantio até o gole final, é muito complexo (por favor, não confunda a palavra com difícil). Essa complexidade nos faz desenvolver sentidos mal explorados, como o olfato e o paladar. Quando se amadurece esses sentidos, o seu senso crítico em questões que envolvem esses sentidos aumenta. Infelizmente, alguns começam a te considerar esnobe e não compreendem que isso é apenas uma consequência da chamado degustar. O que antes parecia mecânico, passa a ser cuidado, cheirado, degustado e apreciado. Por que não dizer visto? Não sentimos vontade de experimentar um prato por sua aparência? O mesmo acontece com bebidas. Depois de estarem na taça, há características que nos ajudam a ter uma ideia do teor alcoólico e qualidade.

Diferentemente do vinho, eu costumava a ter muita resistência a cerveja; ao ponto de dizer “não bebo cerveja”. Cresci com pessoas da minha família se enganando ao imaginarem que malzbier não fosse cerveja. E eu também entrava nessa vibe. Quando constatei que o contrário, o mundo caiu por terra na cabeça de minha mãe. Provei que o teor alcoólico da malzbier e da pilsen eram quase o mesmo. Até hoje elas (minha mãe, minha sogra e minhas tias) tentam se convencer que não estão cometendo um pecado ao beberem malzbier... e eu me divirto com isso.

Presente de Páscoa, que ganhei do marido.
Historinhas a parte, comecei a me interessar pela cerveja depois de visitar a Baden Baden, em Campos do Jordão. Fiquei encantada com as variações e sabores das cervejas consideradas gourmet, mas ainda mantinha certa resistência. Ao viajarmos para Conceição de Ibitipoca, descobri uma as cervejas artesanais com a linha produzida na região. Visitar a Cervejaria Bohemia, em Petrópolis, foi um dividir de águas. Fizemos o curso intensivo de degustação e não parei mais de ler e querem degustar mais e mais.



Exemplares que comprei em Conceição de Ibitipoca. Infelizmente não tinha o conhecimento de hoje e não posso falar muito sobre elas. Apenas que são ótimas. 







Estou me empenhando ao máximo para conhecer pelo menos 50% sobre a bebida de Baco e a breja. Sei que o caminho é longo, mas a minha vontade de aprender também e quanto mais aprendo, mas fascinada fico com a harmonização, a engenharia de taça e os diversos sabores. Prometo compartilhar com vocês essas novas descobertas. 

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