O novo ataque do poodle
Ele é
figurinha marcada nesse blog: Johnny. O poodle suicida dos meus tios Amaro e
Marta aprontou mais uma vez com a Sofia. Em meio a um deslize da empregada deles, Johnny conseguiu sair de casa e correu para os dentes da ruiva.
Claro
que dessa vez Sofia não seria tão solidária e a briga realmente foi feia. Eu só
soube do ocorrido, porque liguei para falar com minha tia Mirinha e ela me
explicou. Sai assim que pude do trabalho, pois minha mãe acabou passando mal
pelo susto e fiquei preocupada com toda a situação. Quando cheguei em casa,
minha mãe me explicou com calma o que aconteceu e chegamos à conclusão de que
não houve culpados. Apenas um pequeno descuido que podia ter resultado na morte
de Johnny.
Porém,
vaso ruim não quebra fácil e o aquela bola de pelos é a reencarnação de um
gato. Meu tio correu com ele para o veterinário, onde teve que passar por uma
pequena cirurgia. Dessa vez, Sofia foi direto no peito dele e por pouco não
atingiu o pulmão. O que antes tinha sido apenas dois pequenos furos, dessa vez
foram quatro furos bem feitos. Quando cheguei em casa e fui vê-lo, me deparei
com uma múmia meio tonta por conta da anestesia. De qualquer forma, ele parecia
bem. Peguei as receitas e fui na farmácia e casa de ração para comprar as
medicações que o veterinário passou.
Depois
disso, Johnny ainda teve algumas complicações, mas todas foram resolvidas pela
minha mãe, que se mostrou uma perfeita enfermeira de animais. Visto que a
própria dona dele não tem coragem de cuidar dessas coisa, minha mãe foi quem
colocou a mão na massa. Isso ainda lhe rendeu uma mordida dele. A única coisa
que a Marta conseguia fazer era drama (como sempre). Diante de qualquer alteração de humor do
poodle, ela dizia que ele não sobreviveria. Minha mãe também optou por trocar
de veterinário (tipo: ela não é a donda, mas...) e Johnny passou a ser tratado pelo Dr. Wagner, o médico da
Sofia. Depois de alguns dias, Johnny já se esticava, rosnava e latia. Ele
estava melhor que as pessoas que estavam cuidando dele.
A
parte divertida foi o estranhamento da Sofia, quando ela o ouviu latindo. Ela
ficou olhando para a casa dos meus tios, tentando entender o que estava acontecendo.
Há duas possibilidades de pensamento:
“Ué!
Ele está vivo ainda?”
“De
onde veio esse latido?”
E ainda culpam minha ruiva!
Nenhum comentário:
Postar um comentário