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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

BUENOS AIRES - Primeiro dia

Nossa! Como acordamos cedo para ir ao aeroporto e foi muito desnecessário.
Tivemos tempo de sobra para fazer tudo. O guichê da TAM nem estava aberto ainda. 
Embarque feito, foi a vez da escala em São Paulo. Tudo foi bem corrido, mas deu tempo de parar dois minutos no duty free e namorar o corner da Chanel. Não adianta, gente! Eu não resisto!!


A chegada a Buenos Aires nos assustou um pouco devido ao aeroporto cheio. Saímos de lá pensando em como faríamos para embarcar para Mendoza. Buenos Aires nos recebeu com um dia lindo e quente e sua temperatura foi aumentando ao longo do dia. A previsão de chuva não se concretizou e o calor simplesmente nos esgotou. Se optarem por visitar a cidade no verão, não esqueçam de roupas bem leves e protetor solar, pois este será seu melhor amigo enquanto estiver na terra dos hermanos
Do aeroporto até o hotel, tomamos um táxi, com preço inicial de ARG 10. Pagamos ARG 63 pela corrida. Fiz conforme tinha lido e dei preferência a carros que tivessem o logo de uma cooperativa. 
Após chegarmos ao hotel, às 11:30 - com check-in só às 15h -, fomos ao shopping mais próximo para almoçarmos e comprarmos um chip pré-pago da Personal para usar no iPad. O shopping Abastos me deixou espantada com os preços altos da comida e a falta de cordialidade dos atendentes. Não recomento em nada. Optamos pelo chip Personal após muita leitura online pelo meu marido e descobrirmos que pagar roaming internacional seria absurdamente caro (certa de R$90/dia – só para o iPad). O chip nos custou ARG 50 (R$17,50*) e colocamos uma recarga de ARG 50. Devo dizer que ele nos serviu bem durante toda a viagem, inclusive em Mendoza. Não é a mesma velocidade de dados como no Brasil (que já não é muito boa; vamos combinar!), mas foi útil. Além disso, sempre que possível utilizamos wi-fi dos estabelecimentos, inclusive no meu celular. Levamos apenas este e o iPad e mesmo assim achei que o celular poderia ter ficado em casa. Passamos também em um mercado para comprarmos garrafas d'água, sucos e algumas frutas. 


Jardim Japonês
Voltamos ao hotel ISI Baires para o check-in e o quarto era exatamente como descrito no anúncio: equipado com microondas, frigobar e louça e até um mini fogão. Optamos por ele por ser mais barato e uma espécie de bed only, ou seja, em café da manhã ou qualquer tipo de refeição. Como ficamos muito tempo na rua e o objetivo era experimentarmos aos máximo a cidade, não vimos a importância de ficarmos em hotel com café da manhã incluso. Sua localização também foi ótima, pois ficava a seis quadras do metrô, com o qual se pode explorar quase toda Buenos Aires. Além disso, o hotel também oferecia serviços de câmbio a um valor bem mais razoável que no Brasil. Esse foi um dos nossos arrependimentos. Trocamos muito dinheiro no Rio. Se tivéssemos trocado apenas R$200 para pagar o táxi seria a melhor escolha. Mas é errando que se aprende... 

Jardim Japonês
Jardim Japonês
Floralis Genérica
Deixamos as malas, trocamos de roupas, preparamos o kit água, biscoito e mapa local (preparado pela secretaria de turismo) e fomos explorar Buenos Aires de metrô ao custo de ARG 5 (R$1,80*) / viagem. Perto de nosso hotel, tínhamos a opção da linha D (verde). Saltamos na estação Plaza Italia, pertinho do zoológico e começamos a caminhada que passava por Palermo, Recoleta e o museu fotográfico. Sempre com o livro Top 10 Buenos Aires em mãos, começamos pelo Jardim Japonês, a ARG 32 (R$11,50*) por pessoa. O lugar é bonitinho, mas nada surpreendente e o restaurante é carinho pela qualidade da comida; ou seja, esse foi um gasto desnecessário, pois passamos no máximo 1 hora lá. Depois fomos andando até a Recoleta, admirando a arquitetura charmosa de Palermo, o maior e mais tradicional bairro da cidade. Andamos mais de 10 quadras até chegarmos na Floralis Genérica. Ao lado, fica o prédio da faculdade de Direito, pelo qual babei. O Museu Nacional de Belas Artes (no qual não entramos) fica logo à frente e de lá fomos à Iglesa del Pilar, que tem seu charme na simplicidade, logo no começo propriamente do bairro Recoleta. Passamos em frente ao cemitério Recoleta, onde estão sepultados diversas celebridades argentinas, como Eva Perón, mas também não entramos pois estava fechado devido ao horário. Também não exploramos muito o bairro Recoleta e suas lojas de souvenirs e restaurantes, pois já estávamos exaustos. A caminhada foi longa e nesse trajeto que fizemos até pegar um táxi ficava complicado. Minhas pernas já estamos me matando pelo cansaço, afinal mal dormimos e logo começamos a maratona. 



Prédio da faculdade de Direito 
Durante a organização da viagem, amigos do escritório informaram que o melhor alfajor de Buenos Aires não era o conhecido Havana, mas um "pretinho". Perguntei assim que pude nas lojas da Recoleta e todos foram categóricos: “Havana é o mais famoso, mas o melhor é o Cachafaz”! Indicaram até onde poderíamos comprar. Não se acha lojas da Cachafaz como da Havana (que são como Mc Donald’s por aqui; em cada esquina há um), mas também não é nada impossível. 
O detalhe é que o Cachafaz não faz o alfajor de merengue como o Havana; fazem apenas o puro (muito melhor!), o com cobertura de chocolate ao leite e o com cobertura de chocolate branco. Compramos 



O alfajor puro que provamos no quiosque do Cachafaz 

(fonte: http://www.cachafaz.com)
Tentamos voltar de táxi, mas o taxista se recusou a nos levar a outro ponto da cidade por causa do trânsito. Quando realmente percebemos como o trânsito que estava, desistimos de tentar o táxi  e optamos pelo metrô... cheio! O problema era que até chegar ao metrô andamos muito. Quando finalmente chegamos à Av. Frederico Lacrose, andamos muito mais até chegar ao Museo Fotográfico Simik. De qualquer forma, o táxi sairia muito caro por causa do trânsito, que pode ser comparado com o do Rio de Janeiro. O local é um bar simples, com um cardápio mais simples ainda e com todos os tipos de máquinas fotográficas que você pode imaginar. Amantes de fotografia e que entendem do assunto ficarão maravilhados. Comemos uma pizza com suco de laranja. A simpatia do dono que fez o suco de pomelo para experimentarmos. Essa frutinha é cítrica e muito azeda (mais ou menos pior que o limão). O marido adorou o suquinho, eu não; até porque argentinos não coam os seus sucos. Todos os sucos de laranja que bebemos vieram com muita poupa e sementes. Ao que percebi, o museu é mais um ponto de encontro de fim de semana para se beber e jogar conversa fora. Tomamos um táxi para voltar ao hotel, quando finalmente apagamos na cama.

Igreja Nuestra Señora del Pilar



Museo Fotográfico Simik 


Lição aprendida no primeiro dia em Buenos Aires: Gasta-se bem com comida, pois os restaurante ou lanchonetes são tão caros quanto no Rio de Janeiro, e o mesmo acontece com os táxis. Cuidado com os taxistas impacientes. Perdi ARG 10 na corrida de volta para o hotel, pois o fulano me deu o troco e fez questão que eu saísse do carro. 


Fonte: http://www.buenosaires.gob.ar

*Os valores de câmbio correspondem ao que pagamos no Rio de Janeiro. ARG 1 = R$0,35

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